Ao vencer no dia 13 de dezembro de 1964, um domingo, a equipe da Associação Portuguesa de Desportos pelo placar de 3 a 2, na Vila Viva Sorte, o time do Santos levantava a tão cobiçada taça de Campeão Paulista pela oitava vez.
O time santista, comandado pelo técnico Luiz Alonso Perez, o Lula, entrou em campo naquele dia, perante 17.197 torcedores com a seguinte formação: Gylmar, Ismael, Modesto e Lima; Zito e Haroldo; Toninho Guerreiro, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe.
Os tentos foram marcados por Pepe (2) sendo que um gol foi na cobrança de falta, e o goleador Toninho Guerreiro fez mais um, já para a Lusa do Canindé, que era dirigida por Aimoré Moreira, marcaram Ditão e o lateral-direito santista Ismael que marcou contra numa jogada de total infelicidade.
O Peixe disputou nesse certame 30 partidas com 20 vitórias, quatro empates e seis derrotas, marcando 95 e sofrendo 47 gols. Pelé foi o artilheiro máximo do certame com 34 gols marcados. Os demais artilheiros do Peixe foram: Toninho Guerreiro (21), Coutinho (11), Pepe (10), Peixinho (9), Zito (3), Mengálvio (2), Noriva e Rossi (1) e a favor do Santos marcaram contra Neguito, Ditinho e João Carlos todos com um gol cada.
O treinador da Portuguesa que dirigiu o time da capital foi Aimoré Moreira que tinha o apelido de biscoito. Ele foi o técnico do time santista durante os anos de 1951 a 1952 em 57 partidas com 29 vitórias, 11 empates e 17 derrotas.
Até os dias atuais o Alvinegro Praiano já enfrentou a equipe da Lusa do Canindé em 242 partidas tendo vencido 115 empatado 60 e perdido 67 marcando 475 e sofrido 340 gols. O eterno Rei Pelé é o maior artilheiro nos confrontos contra a Lusa com 42 gols marcados.
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